segunda-feira, 18 de maio de 2009

Dor de mim

E de repente aquilo que tanto consumo acabasse comigo
E se de repente aquilo que tanto vivo acabasse com minha solidão
O estorvo que causa minha insônia, cantando em meus pesadelos
Vejo-me nas ruas e becos, sorrindo com o vicio que não tenho
Segurada com seus dedos finos
Sou eu morrendo no delírio
Fugindo do medo de meus amigos
Meu mal é que sempre estou em silencio dentro de mim mesmo
Eu nego que tenho que ser eu
Eu não aguento mais ficar nesse estado ruim
Eu não consigo olhar mais a volta e ver aquilo que tanto quero ser
Não acontecer
Nunca acontece nada em mim
Apenas as mesmas coisas
Eu não quero que ninguém se preocupe
Às vezes falo e ninguém me ouve
Ninguém mais, ninguém, ninguém
E eu fico sozinho dentro de mim
Matando-me com a raiva e o ódio de não ser eu mesmo
Com medo de machucar as pessoas
E assim
Machuco-me
Fico na raiva de tanta dor dessas mil personalidades
Porque não consigo
Nunca consigo
O tempo passa todos sorriem
E eu?
Não consigo ser apenas eu

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